7 Passos Essenciais para Regularizar Terrenos de Marinha que Todo Advogado Deveria Conhecer

7 Passos Essenciais para Regularizar Terrenos de Marinha que Todo Advogado Deveria Conhecer

Descubra os 7 passos essenciais para a regularização de terrenos de marinha, uma questão complexa que pode impactar significativamente proprietários e advogados. Este guia prático oferece clareza e direcionamento para enfrentar esse processo com sucesso.
1. Compreenda o Conceito de Terrenos de Marinha

Antes de qualquer ação, é fundamental compreender o que caracteriza um terreno de marinha. Esses terrenos pertencem à União e estão situados até 33 metros contados a partir da linha média das marés altas.

Saber identificar se o imóvel se enquadra nessa definição é essencial para direcionar as próximas etapas do processo de regularização.

A clareza sobre esse conceito evita equívocos e permite que você explique a situação ao cliente de forma segura e profissional.

2. Realize a Verificação da Certidão de Ocupação ou Registro

Obter a Certidão de Ocupação ou Registro é o próximo passo crucial. Esse documento comprova a situação do terreno perante a Secretaria de Patrimônio da União (SPU).

A ausência dessa certidão pode ser um entrave significativo no processo, exigindo uma análise minuciosa e possíveis correções no cadastro.

Certifique-se de analisar todos os detalhes e informações contidas na certidão para evitar surpresas durante o processo de regularização.

3. Analise a Documentação Imobiliária

Uma análise criteriosa da documentação do imóvel é indispensável. Isso inclui escritura, registros anteriores e quaisquer declarações emitidas pela SPU.

Erros ou omissões na documentação podem atrasar a regularização e até gerar complicações legais futuras.

Ao identificar problemas, oriente seu cliente sobre os ajustes necessários para que tudo esteja em conformidade.

4. Consulte os Tributos e Taxas Pendentes

A regularização de terrenos de marinha envolve a quitação de tributos como o foro, a taxa de ocupação e o laudêmio.

Levante as dívidas existentes junto à SPU para apresentar um panorama financeiro ao cliente.

Estar ciente das pendências fiscais ajuda na construção de um planejamento financeiro eficiente para a regularização.

5. Elabore um Plano Estratégico de Regularização

Com todos os dados em mãos, é hora de montar um plano estratégico para a regularização do terreno. Este deve incluir ações específicas, prazos e custos previstos.

Demonstre ao cliente a viabilidade da regularização e as vantagens que ela pode trazer, como maior segurança jurídica e valorização do imóvel.

Um plano bem estruturado inspira confiança e aumenta as chances de sucesso no processo.

6. Protocolize a Solicitação Junto à SPU

A solicitação formal deve ser feita na SPU, acompanhada de toda a documentação exigida. A organização é essencial para evitar contratempos.

Certifique-se de seguir as normas locais e de apresentar a documentação completa para evitar devoluções ou negativas.

Mantenha um acompanhamento constante do processo, atualizando o cliente sobre cada etapa.

7. Resolva Eventuais Impasses Jurídicos

Por fim, esteja preparado para lidar com possíveis impasses jurídicos que possam surgir. Eles podem envolver disputas sobre a titularidade ou divergências com a SPU.

Aqui, a experiência jurídica e a habilidade em mediação são diferenciais importantes para resolver os problemas de forma célere.

Manter um diálogo aberto com as partes envolvidas e buscar soluções amigáveis sempre que possível pode evitar litígios longos e dispendiosos.